Mastro da Bandeira/Monumento ao Pavilhão Nacional
Brasília, DF, 1972.

Sergio Bernardes é convidado em plena ditadura militar, a projetar o Pavilhão Nacional na Praça dos Três Poderes de Brasília, conhecido como Mastro da Bandeira. Esse símbolo cívico da nação foi implantado na praça representativa dos Três Poderes do Estado, concebida pelos arquitetos Lucio Costa e Oscar Niemeyer. Um convite que lhe renderia muita polêmica no meio arquitetônico desde então. Bernardes projeta o monumento de cem metros de altura, que foi um desafio de forma, de engenharia e simbologia. Sua estrutura e de aço cortem, escolhido pela sua cor terrosa tem simbologia da terra que liga a bandeira ao seu povo.

(...) admitindo-se que o símbolo do diálogo é o círculo, e que todos os Estados devem se fazer representar neste contexto, projetei 24 mastros de 86 metros de altura, com seção de 0,40 na base, terminando com 0,10 no topo, sendo que cada transição de seção, isto é, de 0,40 para 0,30, de 0,30 para 0,20, de 0,20 para 0,15 e de 0,15 para 0,10 representam, simultaneamente, a primeira transição de bitola, o entrelaçamento do povo, as três seguintes, o entrelaçamento dos Três Poderes e a última transição, a nascença do símbolo único, o Pavilhão Nacional” Sergio Bernardes

1969 - Construção do mastro

1969 - Construção do mastro

Imagens: Acervo Sergio Bernardes sob custódia NPD/FAU/UFRJ

Mastro da Bandeira/Monumento ao Pavilhão Nacional Brasília, DF, 1972.

Mastro da Bandeira/Monumento ao Pavilhão Nacional
Brasília, DF, 1972.