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Pavilhões

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Os três Pavilhões de Sergio Bernardes : A arquitetura e a dinâmica da produção industrial

 

A partir de 1946 quando entra em operação a Companhia Siderúrgica Nacional, o aço passa a ocupar uma importância cada vez maior no desenvolvimento da arquitetura moderna brasileira. Bernardes, sempre atento às experimentações relacionadas aos processos construtivos e a utilização de materiais inovadores, tem nos três “Pavilhões” que projetou um tema fundamental para o desenvolvimento de sua obra e linguagem arquitetônica. Nesse sentido, a construção do Pavilhão da Companhia Siderúrgica Nacional (SP, 1954) marca o início de sua fértil contribuição com a dinâmica da produção industrial. A partir daí sua obra vai apresentar soluções estruturais cada vez mais inventivas e ousadas.

Pavilhão da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN)
Parque Ibirapuera, São Paulo, SP
1954

 

Essa obra é precursora dos pavilhões projetados  posteriormente por Bernardes. O escritório Sergio W. Bernardes foi selecionado para projetar um pavilhão que seria a contribuição da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) para a comemoração do 4º Centenário da cidade de São Paulo. Sendo a CSN representante do setor siderúrgico mais importante do Brasil, o arquiteto deveria focar o projeto nos materiais produzidos pelo contratante. Trata-se do primeiro projeto de arquitetura em que se emprega única e exclusivamente o aço em sua concepção estrutural.

Pavilhão de
São Cristóvão

Rio de Janeiro, RJ
1960.

Esse projeto partiu da demanda de um cliente que desejava construir um pavilhão para abrigar atividades comerciais, entre elas a exploração do jogo de cassino, legalizado na época. A forma elíptica do projeto arquitetônico aproveitava o contorno original da praça, preservando arruamento e arborização. Foi proposta uma grande estrutura de concreto com alturas variáveis e com espaços entre as colunas para proporcionar ventilação cruzada permanente. A cobertura final para esse grande vão de 250 metros de comprimento por 150 metros de largura representava um grande desafio : ela deveria ser ao mesmo tempo leve e resistente.

Pavilhão do Brasil na Exposição Internacional de Bruxelas,
Bruxelas, Bélgica
1958

“O pavilhão do Brasil na EXPO-58 em Bruxelas, teve sua ideia a partir do lado analítico e da lógica. Numa exposição de distâncias enormes o homem é totalmente desprezado na sua capacidade e nas suas limitações do caminhar, e quando chegasse ao local do pavilhão brasileiro estaria cansadíssimo. Nada mais natural do que fazer ele entrar no ponto alto de chegada e sair pelo ponto baixo, razão pela qual havia a rampa cuja forma elíptica tinha conotações simbólicas com os ciclos econômicos e culturais do Brasil.” Sergio Bernardes
O resultado final desse pavilhão será uma integração bem sucedida entre arquitetura, programação visual e projeto expográfico que ressalta a sintonia de Bernardes com os mais talentosos artistas de vanguarda, do construtivismo à Bauhaus.

Imagens: Acervo Sergio Bernardes sob custódia NPD/FAU/UFRJ

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